Ela esteve presa por algumas naquele lugar em que passou sem ser vista.
Ninguém precisava vê-la, ver a sua cara inchada, seus pés descalços, o andar torto.
Uma folha caindo na testa e o que lhe resta?
Rezar por entre os vivos, secar a fonte, rastrear a vizinhança?
Escreveu nada com nada diante daquele papel seco.
Aquela folha ficou lá, jogada como ela entre as cercas,como um jazigo desocupado.
Ela está obscura demais. Daqui a pouco começa a citar os profanos da mitologia negra.
Sim, negra porque às claras não quer ser vista.
Joga fora todo aquele passado sujo, veste a roupa da liberdade e bebe o cálice da puberdade.
Êita idade!
__________________________________Lane Cardoso
Nenhum comentário:
Postar um comentário